À Humanidade impõe-se a necessidade de um salto quântico para a compreensão da existência humana e do universo que a abriga. O planeta esta mudando numa velocidade além da capacidade de processamento, compreensão ou enfrentamento da maioria de nós. Simplesmente não mais podemos aplicar muitas das soluções tradicionalmente assentadas para a complexidade dos problemas que surgem com as mudanças.
Os repertórios de valores e comportamentos tradicionais não parecem mais eficazes nem eficientes para a solução dos conflitos individuais e sociais.
As fórmulas e técnicas instituídas e em voga para a transformação organizacional mostram-se insuficientes e limitadas, (principalmente à medida que as organizações norteiam-se pela busca de produtividade, cumprimento de metas e satisfação de interesses), passando a exigir inovação que possa romper os paradigmas considerados, até então, inviolados.
É fato inconteste que a mudança é característica fundamental da vida, ao tempo em que também assim o é a resistência à mudança, em relação ao ser humano e à sociedade.
Transformação social se produz, inicialmente, no plano humano individual, pela tomada de consciência de si, do outro e do todo que o cerca. No plano individual, a consciência de si reorienta o sentido de cada existência, o real significado da vida e norteia os comportamentos e as condutas. No plano social, a consciência de si ampara a responsabilidade pelo relacionamento saudável, frutífero, solidário e moral com o outro. No plano cósmico, se assim se pode falar, a consciência e a responsabilidade social resgatam no plano das ações humanas os valores humanos e os princípios de uma vida digna.
Nos recônditos particulares da vida social, as organizações devem praticar e oportunizar o exercício pleno da responsabilidade social, investindo em cultura que preze pela integração entre todos os seus colaboradores, pelo desenvolvimento humano de todos que ali trabalham e pelo desenvolvimento de competências e tecnologia que somem esforços e empreendam por uma ação que contribua para o bem estar da humanidade e do planeta, realizando e oportunizando auto-realizações.
Mais, maior e melhor conhecimento da natureza humana nos ampara a compreender que apenas a consciência e a solidariedade apontam saídas para uma melhor qualidade de vida, individual e social.
O profissional, em seu papel de agente de transformação social, precisa fazer-se consciente de si mesmo; do outro, dos grupos e organizações onde, por ventura, outros papéis tem a desempenhar; do meio ambiente, nas concepções de uma nova ecologia; e principalmente, do planeta, mais do que nunca uma aldeia global de fato, em que pese ainda não se mostre assim de direito para tantos de nós.
Assim, é exatamente no âmbito das relações sociais que pretendemos contribuir para a expansão da consciência, em todas as suas dimensões, de sorte a melhor amparar e capacitar o indivíduo humano para o enfrentamento dos desafios a todos nós postos pela contemporaneidade.
Contamos com a sua adesão e participação. A final, a união faz a força de transformação e realização.
Desejando discernimento, iniciativa e realizações, esta é a nossa proposta enquanto associação de profissionais unidos pela causa de uma vida melhor e mais digna para todo ser humano.
ASPEDHI
